Na juventude, Mary Quant criava suas roupas, mas aos poucos, decidiu vender as peças também, mas achava a moda "terrivelmente feia". Anos depois, com o marido, abriu a loja Bazar, na famosa King’s Road, em Londres.
Criou um diminuto pedaço de pano que mudou o guarda-roupa feminino: a minissaia. As saias de 30cm de comprimento eram usadas com camisetas justas e botas altas. Na verdade, a própria Mary afirma que não criou a minissaia, apenas popularizou o que as jovens londrinas estavam usando. Enquanto André Courrèges lançava uma coleção de alta-costura em Paris e apresentava a minissaia, Quant democratizava seu uso, tornando-a acessível para milhares de mulheres e tornando-se símbolo do novo sistema da moda: o prêt-à-porter.
Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos EUA e milhares de pontos de venda no mundo todo. A butique Bazar se tornou o símbolo de vanguarda dos anos 60 e 70.

Mary Quant foi uma das maiores responsáveis por chamar a atenção para a moda inglesa e para o estilo de vida da Swinging London dos anos 60. Ela trabalhou com a modelo Twiggy e o fotógrafo David Bailey, dois ícones da época, e cortava seus cabelos com Vidal Sassoon, que criou nela o famoso corte geométrico - curto e com cinco pontas. Em 1966, ela já tinha construído um império e lançado sua autobiografia, "Quant by Quant".
Também em 1966, a rainha Elizabeth II a condecorou com a Ordem do Império Britânico, prêmio que ela recebeu vestindo mais uma de suas criações. Em 1994, aos 60 anos, Mary Quant lançou uma coleção de acessórios e de cosméticos. “É para que ninguém me esqueça”, disse a estilista, ainda adepta de minissaias.
Na década de 70, com o nascimento de seu filho Orlando, deixou a moda de lado e passou a investir em design de interiores e na linha de cosméticos, que existe até hoje e faz muito sucesso, sobretudo no Japão. Mas a essa altura, seu nome já estava no Olimpo da moda.
Mary Quant tem hoje 71 anos. Ainda exibe um corte Vidal Sassoon, reminiscente da Londres dos anos 60, e continua chique e nada conformista. Uma de suas frases mais conhecidas é "o bom gosto é a morte, a vulgaridade é a vida". Ela também costumava dizer que a moda deveria refletir o que estava no ar.
\,,/ graças a ela!!!
ResponderExcluirta bem legal o blog Cyntia!!
bem q ja podia ter um desses pra gente ter pesquisado.
huahaiuhaiuah