24.3.09

(Ínicio.) Pré-história

As últimas culturas paleolíticas da Europa viveram no final da última Era Glacial. Alguns detalhes das vestimentas tinham seu fundo psicológico e social mas a grande necessidade era a proteção contra o frio.

O homem primitivo passou a caçar não só para comer mas também para utilizar suas peles. Descobriu-se que só a pele sobre o corpo era algo desconfortável pois os movimentos eram restringidos e parte do corpo ficava exposta, um outro problema era o ressecamento da pele que as deixavam duras.

Um meio descoberto posteriormente para deixar as peles maleáveis era a mastigação, tarefa destinada às mulheres. Uma outra técnica mais apurada era molhar a pele e sová-la com um malho após a retirada de todos os fragmentos de carne.

Mais adiante, algumas tribos descobriram que o óleo ou a gordura de animais marinhos ajudava quando esfregados na pele para deixá-la maleável por algum tempo.O curtimento veio a seguir com a descoberta de que certas árvores, especialmente o carvalho e o salgueiro, contém um ácido (o tânico) que pode ser extraído quando as cascas de árvores são mergulhadas em água. Após ficarem nesta solução por um tempo as peles se tornavam maleáveis e à prova d’água.

A partir da técnica do curtimento as peles podiam ser cortadas e moldadas e então surgiu uma das maiores invenções do homem: a agulha de mão. Arqueólogos acharam agulhas com idades de 40 mil anos em cavernas paleolíticas, geralmente feitas de marfim de mamute, ossos de rena ou presas de leão marinho. Com a agulha foi possível costurar pedaços de peles e moldá-los ao corpo. O resultado ainda pode ser visto nos esquimós nossos contemporâneos.

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